terça-feira, 28 de março de 2023

Aula 13 - Partida de Motor com Soft-Starter

Figura 01 - Soft-Starter SSW05
As soft-starters são equipamentos eletrônicos destinados ao controle da partida de motores elétricos de corrente alternada. As soft-starters são utilizados basicamente para partidas de motores de indução CA (corrente alternada) tipo gaiola, em substituição aos métodos estrela-triângulo, chave compensadora ou partida direta. Tem a  vantagem de não provocar trancos no sistema, limitar a corrente de partida, evitar picos de corrente e ainda incorporar parada suave e proteções.
Essas chaves contribuem para a redução dos esforços sobre dispositivos de transmissão durante as partidas e para o aumento da vida útil do motor. O soft-starter é um equipamento eletrônico capaz de controlar a potência do motor no instante da partida, bem como sua frenagem. Ao contrário dos sistemas convencionais utilizados para essa função (partida com autotransformador, estrela-triângulo).
Seu princípio de funcionamento baseia-se em componentes estáticos, os tiristores. O esquema genérico de um soft-starter está ilustrado na Figura abaixo.
Os soft-starters podem ser configurados para operarem somente se a seqüência de fase estiver correta. Esse recurso assegura a proteção, principalmente mecânica, para cargas que não podem girar em sentido contrário (bombas, por exemplo). Quando há a necessidade de reversão, podemos fazê-los com contatores externos ao soft-starter.
Figura 02 - Esquemas de ligação para Partida
de motor com Soft-Starter.
O plug-in é um conjunto de facilidades que podem ser disponibilizadas no soft-starter por meio de um módulo extra, ou de parâmetros, como relé eletrônico, frenagem CC ou CA, dupla rampa de aceleração para motores de duas velocidades e re-alimentação de velocidade para aceleração independente das flutuações de carga.
A maioria dos soft-starters modernos têm um circuito de economia de energia. Essa facilidade reduz a tensão aplicada para motores a vazio, diminuindo as perdas no entreferro, que são a maior parcela de perda nos motores com baixas cargas. Uma economia significante pode ser experimentada para motores que operam com cargas de até 50% da potência do motor.
São vários os processos de se realizar a partida nos motores de indução trifásica. Cada um desses processos apresenta suas vantagens e desvantagens, dependendo do aspecto particular ou do parâmetro que se quer considerar.
Figura 03 - Rampas de aceleração e Desaceleração
para Partida de motor com Soft_Starter.
São muitas as grandezas envolvidas, tais como corrente de partida, torque inicial, tempo de aceleração, números de operações consecutivas, etc, que o engenheiro projetista deve conhecer em detalhes cada processo, para o dimensionamento e parametrização dos vários componentes.
Durante muitos anos foram utilizados exclusivamente os dispositivos eletromecânicos, com uso de contatores e relés, para partida dos motores de indução. Somente em algumas pequenas aplicações, como no caso de bombas de recalque com vazão ajustável, é que se utilizavam equipamentos para a variação da velocidade do motor de indução trifásico. Nesse caso, a variação de velocidade era feita por meio de dispositivos com embreagens, com grande perda de energia.
Figura 04 - Montagem de 
Painel com Soft-Starter.
O aparecimento de circuitos eletrônicos controlados por tiristores veio permitir, não só o controle de variação da velocidade do motor de indução trifásico em serviço, como também o controle de realizar partidas e paradas suaves da máquina. Esses dispositivos eletrônicos representam uma nova era no campo de aplicação do motor de indução trifásico, são os conversores de freqüência e soft-starters que trazem grandes vantagens no controle de partida e parada nos motores de indução trifásicos.
A conciliação do aproveitamento das vantagens ocasionadas, com a necessidade de se eliminar alguns inconvenientes, é um apelo à capacidade dos engenheiros eletricistas no sentido de se aperfeiçoar cada vez mais, os dispositivos de partida em motores de indução.
A IHM é uma interface simples que permite a operação e programação da soft-starter. Suas principais indicações são:
1- Indicação do Estado de operação da soft-starter, bem como as variáveis principais.
2- Indicação e reset dos erros.
3- Visualização e alteração dos parâmetros ajustáveis.
4- Operação da soft-starter

Diagrama elétrico de Partida Suave de Motor com Soft Starter disponível em:  16_04_62 Partida Suave SSW05 - 24v ;

Projeto de Painel com Soft Starter disponível em: 16_06_01 Montagem Soft Starter V3

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/06/2016

segunda-feira, 27 de março de 2023

Aula 12 - Diagramas para energização de motores elétricos

A energização direta de motores através de chaves eletromecânicas foi um método de partida de motores na qual o motor é conectado a rede elétrica através de chaves mecânicas manuais diretamente a rede elétrica, geralmente protegida por fusíveis ou disjuntores.
Figura 01 - Chave manual eletromecânica tipo tambor.
Este antiga sistema de partida direta de motores elétricos foi considerada como recurso ideal quando desejava-se usufruir do desempenho máximo nominais de um motor elétrico.
Umas das características deste sistema era o torque de partida (uma das principais características do motor elétrico).
No entanto, este sistema de partida provocava afundamento da tensão elétrica devido á alta corrente de partida, falhas nos componentes devido á faiscamento durante a abertura e fechamento das chaves, além de risco de acidentes com o operador devido á este faiscamento mesmo para motores que possuíam pequena potência mecânica ( até 10 cv de potência).
A aplicação é simples, há três terminais de entrada de energia elétrica na chave tipo tambor e três ou mais terminais para interligação ao motor, porém internamente nesta chave tambor talvez haja necessidade de alteração ou até mesmo fazer o sistema reversão de fase, para que no momento de girar a alavanca o motor comece a funcionar no sentido correto. Para chaves onde há dois sentidos de giro deve esperar o motor parar totalmente a rotação antes de ligar no sentido contrário. Neste link há o manual de chaves rotativas manuais.
Há também o link para diagramas de sistemas eletromecânicos para acionamento de motores de indução monofásicos, trifásicos, dahlander e de corrente contínua. Vale lembrar que estes sistemas de partida estão fora de normas de segurança NR10 e NR12.
© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/06/2019

segunda-feira, 20 de março de 2023

Aula 11 - Comissionamento e energização de painéis

Para o caso de automatismos de pequena complexidade, que se destinem a serem colocados num armário com todos os elementos aí cablados, o comissionamento e energização, tendo atenção as normas de segurança aplicáveis, deve ser efetuado do seguinte modo:
1. Desligar os aparelhos que alimentam os vários circuitos:
• Circuito de potência: abrir seccionadores, desligar disjuntores-motor, fechar as alimentações pneumáticas e/ou hidráulicas, etc.
• Circuito das saídas: desligar o circuito de alimentação dos pré-atuadores;
• CLP: desligar o seu circuito de alimentação.
2. Verificar as regulações e as proteções dos aparelhos;
3. Ligar o cabo de alimentação do automatismo (CLP) à rede elétrica e, após, estabelecer o fornecimento de energia;
4. Ligar o disjuntor da alimentação do CLP e verificar o seu funcionamento, atuando sobre os sensores. Proceder à afinação e regulação do programa;
5. Manter o circuito de potência desligado, ligar o circuito de alimentação das saídas do CLP e verificar o funcionamento dos pré-atuadores;
6. Ligar a alimentação do circuito de potência e proceder ao ensaio em carga do automatismo.
Para o caso de automatismos complexos, o ensaio deve ser feito recorrendo a simuladores que permitam verificar todas as situações de funcionamento.

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/09/2016

segunda-feira, 13 de março de 2023

Aula 10 - Interligação de componentes 24 V para partida de Motores com relé de segurança com controle bimanual.

Um painel elétrico de comando é utilizado para controlar uma máquina e/ou equipamento. Neste caso, os componentes de um painel de controle dependem da máquina que estão sendo comandadas e do tipo de controle que é necessário. Dificilmente, na literatura, será possível encontrar um assunto que fale sobre todos os tipos de comandos, uma vez que é a exigência do sistema que orienta o controle. Na montagem do painel elétrico de comando são utilizadas chaves eletrônicas, inversores, contatores, CLPs e dispositivos de entrada de sinais (sensores, medidores, etc) com o objetivo de controlar outros dispositivos eletrônicos.
Neste painel temos um componente de segurança necessário pois o perigo de operação da máquina não  pode ser eliminado com medidas construtivas. Este componente deve foi escolhido de acordo com o potencial de risco restante. No caso utilizamos o Relé de segurança com Controle Bimanual.
Figura 01 - Esquemas de ligação 
para Partida Bimanual com rele de Segurança.
Muitas máquinas exigem componentes não vinculados a proteções mecânicas, como dispositivo bimanual, circuito de liberação, interruptores de porta e cortinas de luz.
Entretanto, muitas vezes são necessárias proteções móveis. Estas proteções com intertravamento são necessárias nas categorias de segurança 3 e 4.
O termo intertravamento não significa um travamento mecânico como um cadeado ou parafuso, mas sim um dispositivo que evita o funcionamento da máquina com a proteção aberta, por exemplo, chave de segurança.

O circuito de controle para a categoria de segurança 3 ou 4 compreende a grade de proteção, o dispositivo de intertravamento e o circuito de comando com relé de segurança. Neste diagrama foi utilizado o Relé de segurança com Controle Bimanual OPX-158.

Diagrama elétrico corrigido de Partida Bimanual em 24v de Motores de Indução Trifásico está disponível em: 19_07_13 Partida Bimanual com Rele de Segurança em 24v de Motor de indução Trifásico V2.

Última versão do diagrama elétrico de Partida Bimanual em 24v de Motores de Indução Trifásico está disponível em: 23_00_13 Partida Bimanual com Rele de Segurança em 24v de Motor de indução Trifásico V3.


© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 28/03/2023

quarta-feira, 8 de março de 2023

Revisão 27 - Organização, Identificação e Interligação de cabos em painel de comando

A Distribuição dos componentes em automação de pequena complexidade opta-se normalmente pela distribuição na base de fixação, de acordo com a ordem de ligação no circuito de potência.
As canaletas são responsáveis pelo acondicionamento dos condutores do painel, incorporando estética e até mesmo facilitando a manutenção e limpeza do mesmo.
As dimensões de canaletas podem ser consultadas no catálogo disponível no link abaixo: 14_08_010 Canaletas.pdf .
Os quadros protegem o painel elétrico como também evita que se ocorra acidentes, como choque elétrico ou dano aos componentes e condutores.
Existem no mercado consumista os mais diversos e variados tipos de painéis e quadro elétricos, cada para uma determinada aplicação.

As dimensões de quadros podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_011 Quadros de Comando Standart .
Os terminais são indispensáveis em circuitos de comandos, por aumentar a estética do painel, e principalmente a resistência mecânica dos condutores nos contatos fixos dos componentes, evitando mal contato, e consequentemente, aquecimento.
As características técnicas e dimensões de terminais de compressão comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_021 Terminais Compressão.
Para evitar problemas, os terminais devem ser escolhidos corretamente, de acordo com a utilização, e devem estar crimpados corretamente com equipamento apropriado. 
As características técnicas e dimensões de terminais ilhós comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_022 Terminal Tubular Ilhós.

Também conhecido como PG, os prensa cabos são essenciais para a proteção interna de um painel, seja ele de comando, potencia, proteção, etc. E também prevalesse a estética do mesmo. 

As características técnicas e dimensões de prensa cabos comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_017 Prensa Cabos e Tampoes . 

Os condutores deverão ser facilmente identificáveis nos pontos visíveis do painel. Sendo os cabos de alimentação Cabo Positivo ( +24 Vcc) será na cor vermellha e identificação através de anilha com sinal gráfico "+" e o Cabo Negativo ( 0 Vcc) será na cor preta e identificação através de anilha com sinal gráfico "-".

Os condutores de Fase (220 Vac): R será na cor preta e identificação através de anilha com sinal gráfico "R",  Fase S será na cor branca e identificação através de anilha com sinal gráfico "S",  Fase T será na cor vermelho e identificação através de anilha com sinal gráfico "T", o Cabo Neutro ( 0 Vac) será na cor azul e identificação através de anilha com sinal gráfico "N" e finalmente o Cabo de proteção ( Terra ) será de dupla coloração nas cores verde e amarelo e identificação através de anilha com sinal gráfico "GND" .

Caso haja identificação de sequência de fase pela disposição deverá ser feito: da esquerda para direita, de cima para baixo e de frente para trás na seguinte ordem ( R, S, T, N e PE)

O anilhamento identifica e organiza os condutores em seus circuitos, facilitando a montagem e manutenção dos painéis.

Exemplo: R - S - T - N - PE utilizados para Alimentação. X - Y - Z e U - V - W para Ligação ao motor e números 1-2-3-... pra Bornes do circuito de comando.
As características técnicas e dimensões de conectores de passagem comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_016 Bornes-M.
As características técnicas de anilhas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_017 Anilhas.
O cabos devem ser ser organizados com fitas ou cadarços com um revestimento de cera com nó mais firme quando amarradas corretamente. O uso de braçadeira serve para manter os cabos bem arranjados e organizados.
As características de braçadeira comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_09_023 Fixação de cabos.

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/08/2015.


terça-feira, 7 de março de 2023

Revisão 26 - Decapar e comprimir terminais em cabos para interligação de componentes

As conexões elétricas são utilizadas em vários setores industriais, numa infinidade de aplicações. Para isso, existe uma grande variedade de terminais e conectores, com dimensões e formas variadas, para atender às diferentes necessidades dos projetos. Toda conexão deve ter duas características imprescindíveis: assegurar a condução de corrente elétrica com eficiência e garantir uma fixação mecânica confiável.
A crimpagem de terminais eletromecânicos envolve diversas teorias sobre conformação mecânica. Neste processo, está envolvida uma diversidade de ferramentas de grande complexidade. Tal processo gera um beneficio na agilidade e na qualidade das conexões e vem sendo cada vez mais utilizado nas indústrias.
Os passos para realizar uma boa conexão são:
1 - Cortar o cabo a ser crimpado. Para cortes de cabos de cobre e alumínio há alicates de corte para pequenas bitolas de cabos, com força aplicada diretamente, até alicates para corte de diâmetros maiores. 
A operação mecânica e o design especial das laminas minimizam a força aplicada na hora do corte. O corte o cabo deve ser no comprimento desejado. Ele terá normalmente o mesmo comprimento dos outros condutores do chicote.
2 - Decapar  o cabo a ser crimpado com ferramenta de decapagem profissional para retirar isolações de fios e cabos de forma impecável. Para os terminais ilhos devemo decapar cerca de 1 cm do fio utilizando o alicate decapador
3 - Crimpar o cabo torna segura a conexão entre o condutor e o contato e tem grandes vantagens ao invés de se fazer um “ponto de solda”. Crimpar significa criar uma forma de contato homogenia e permanente entre o condutor e o elemento de conexão. Esta conexão pode ser feita com ferramentas precisas e de alta qualidade. O resultado é uma conexão segura e confiável tanto mecânica quanto eletricamente. O mecanismo integrado com catraca, presente em muitos alicates garante uma qualidade ótima de crimpagem.

Para isso coloque o conector na extremidade do fio. A parte interna do conector deve estar a 1 ou 2 mm dentro do isolamento do fio (na parte encapada dele), enquanto a parte condutora deve estar no fio decapado. Coloque o conector e o cabo no alicate. Aperte as alças, primeiro crimpando a parte isolante, depois repetindo o processo para a parte condutora do fio. 
Os terminais são indispensáveis em circuitos de comandos, por aumentar a estética do painel, e principalmente a resistência mecânica dos condutores nos contatos fixos dos componentes, evitando mal contato, e consequentemente, aquecimento.

Os condutores precisam ser decapados antes da instalação dos terminais. Para isso, usamos alicates decapadores.
Figura 1 - Procedimento de prensagem de terminais
Na sequência da figura a seguir, você acompanha cada passo do procedimento para prensagem de terminais de corpo isolado. Saiba que o procedimento é o mesmo para o não isolado.
Note que o terminal é prensado na parte do corpo que recebe uma cobertura isolante.
O terminal de tipo ilhós ou tubular é prensado pela ponta metálica, parte que vai diretamente conectada ao borne. Para instalar esse tipo de terminal, utilizamos outro modelo de alicate, o alicate prensa-ilhóes. Na figura a seguir, veja exemplos desses terminais e de seu alicate.
Figura 6 - Terminais de tipo ilhós tubular
Esse tipo de terminal é instalado em condutores que serão conectados exclusivamente em conectores industriais de painel de comando (SAK).
A seguir, na sequência da figura, acompanhe cada etapa de instalação dos terminais de tipo ilhós ou tubular.
Encontramos alicates que possuem mais algumas funcionalidades, por exemplo, além de prensar o terminal no condutor, servem também para cortar e decapar o condutor.

As características técnicas e dimensões de terminais de compressão comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_021 Terminais Compressão. 
Para evitar problemas, os terminais devem ser escolhidos corretamente, de acordo com a utilização, e devem estar crimpados corretamente com equipamento apropriado. 

As características técnicas e dimensões de terminais ilhós comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_022 Terminal Tubular Ilhós.

As características técnicas de anilhas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_017 Anilhas.

A folha de demonstração da tarefa de Decapar e Crimpar cabos estará disponível no link: 15_09_016 PDT Decapar e Crimpar SRG .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/09/2015

segunda-feira, 6 de março de 2023

Aula 09 - Operações Mecânicas para montagem de painéis

Para montagem de painéis elétricos iremos: medir (01), traçar (02), puncionar (03), furar (04), escariar (05), vazar (06), serrar trilho em ângulo reto (07), cortar canaleta em meia esquadria (08), rebarbar e limar trilhos e canaletas (09), fixar trilhos e canaletas com rebite (10), fixar componentes com parafusos (11).

Projeto disponível em:
 19_07_09 Montagem de Quadro de Comandos
Atividade Prática 01 - Medir componentes: Iremos medir com trena, régua graduada, paquímetro e micrômetro iremos utilizar os componentes a serem instalados na tampa e fundo de um painel elétrico industrial.
Este componentes são utilizados para controlar uma máquina e/ou equipamento.
Para medir peças maiores iremos utilizar a fita métrica metálica retrátil (TRENA).
Para medidas dos componentes iremos utilizar a Régua graduada sem encosto onde cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milímetro.
Já o paquímetro será usado para medir as dimensões lineares internas e externas dos furos das peças.
Neste caso, as dimensões do painel e dos componentes devem  comparadas com o desenho da tampa e fundo do painel, se dimensões forem diferentes do desenho em razão do produto disponível no mercado local o desenho deve ser alterado para que as próximas etapas da produção sejam realizadas de maneira correta.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 01: Medir componentes e placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_01 Traçar, Puncionar
e Furar Fundo de Painel
Atividade Prática 02 - Traçar chapas: Os pontos para traçagem deve ter como referência o centro dos furos onde serão instalados os componentes eletromecânicos conforme desenho técnico.
O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura. O ponto de referência para inicio da traçagem e puncionamento é o centro (vertical) e a borda superior (horizontal). Este trabalho deve ser realizado com atenção pois erros de puncionamentos não podem ser reparados uma vez que marca a peça. A traçagem deve ser realizada sobre a mesa de trabalho que deve estar organizada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 02: Traçar placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_01 Traçar e Puncionar Tampa de Painel
Atividade Prática 03 - Puncionar chapas. Os pontos para puncionamento deve ter sidos traçados  o centro dos furos onde serão instalados os componentes eletromecânicos conforme desenho técnico.
O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura. O ponto de referência para inicio da traçagem e puncionamento é o centro (vertical) e a borda superior (horizontal). Este trabalho deve ser realizado com atenção pois erros de puncionamentos não podem ser reparados uma vez que marca a peça. O puncionamento deve ser realizado em cepo sobre bancada que deve estar organizada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 03: Puncionar placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_02 Furar
(com broca 6 mm) Tampa de Painel
Atividade Prática 04 - Furar chapas: Os pontos de furação deve ter como referência o centro dos furos onde serão instalados os componentes eletromecânicos conforme puncionamento. O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura.
Este trabalho deve ser realizado com atenção pois erros na furação não podem ser reparados uma vez que marca a peça. A furação deve ser realizada em furadeira de bancada e broca helicoidal com as peças presas por morsa e calço.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 04: Furar placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_03 Furar
(com broca 12 mm) Tampa de Painel
Atividade Prática 05 - Escariar chapas: Para a atividade de escariar rebarbas de furos em chapas iremos utilizar a tampa e fundo de um painel elétrico industrial. Os pontos a serem escariados são os furos de Ø5 e Ø6 mm que deve ter como referência o centro dos furos onde serão instalados os componentes eletromecânicos conforme furação. O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura 04.
Este trabalho deve ser realizado com atenção pois erros não podem ser reparados uma vez que marca a peça. O escariamento de furo deve ser realizado com a furadeira de bancada em baixa velocidade e escariador cônico com as peças presas por morsa e calço .
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 05: Escariar placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_04 Vazar Tampa de Painel
Atividade Prática 06 - Vazar chapas. Para a atividade de vazar furos em chapas iremos utilizar a tampa e fundo de um painel elétrico industrial. Os pontos a serem vazados são os furos de Ø22 mm e de Ø45 mm  que deve ter como referência o centro dos furos onde serão instalados os componentes eletromecânicos conforme furação.
O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura. Este trabalho deve ser realizado com atenção com o Vazador Hidráulico em bancada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 06: Vazar placa de montagem.

Projeto disponível em: 19_08_05 Fixar
Componentes em Tampa de Painel
Atividade Prática 07 - Serrar trilhos em ângulo reto. Para esta atividade iremos serrar trilhos em ângulo reto com serra manual. Neste trilho serão montados os disjuntores, contatores e demais componentes do painel. O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura.
Este trabalho deve ser realizado com atenção, com Serra Manual em bancada com morsa onde o trilho será preso, o gabarito será preso por grampos sobre calços para não danificar a bancada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 07: Serrar Trilhos de painel.

Atividade Prática 08 - Serrar canaletas em meia esquadria: Para esta atividade iremos serrar  canaletas em ângulo de 45 graus com serra manual. As canaletas servem para organização e proteção dos cabos elétricos utilizados no painel. O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura.
Este trabalho deve ser realizado com atenção, com Serra Manual em bancada com morsa onde o trilho será preso, o gabarito será preso por grampos sobre calços para não danificar a bancada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 08: Serrar canaletas de painel. 

Projeto disponível em: 19_08_05 Cortar Trilhos
e canaletas de Painel
Atividade Prática 09 - Limar canaletas e trilhos: Para esta atividade iremos tirar as rebarbas do recorte do painel, de canaletas e trilhos com lima, estas rebarbas são as aspereza que surgem na superfície das canaletas e trilhos após o recorte executados com serra manual devem ser retiradas com lima murça reta em movimento diagonal. Rebarbas nas canaletas podem danificar a isolação dos cabos elétricos utilizados no painel e rebarbas do recorte e trilhos podem causar ferimentos. O desenho do trilho utilizados na placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas estará disponível no link junto com a figura.
Este trabalho deve ser realizado com atenção, com lima em bancada com morsa onde o trilho e canaletas serão presos.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 09: Rebarbar trilhos e canaletas de painel. 
Atividade Prática 10 - Fixar canaletas e trilhos: Para esta atividade iremos fixar canaletas e trilhos com rebite de repuxo. As canaletas servem para organização e proteção dos cabos elétricos utilizados no painel e o trilho para fixação dos componentes. O desenho da placa de montagem para aprendizagem de operações mecânicas está disponível no link junto com a figura.
Projeto disponível em:
 19_07_06 Montagem de tampa
 e fundo painel de Comandos
Este trabalho deve ser realizado com atenção e deve-se conferir a posição o esquadrejamento com escala e esquadro em bancada, as canaletas e trilhos serão fixo com rebite e alicate rebitador sobre a bancada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 10: Fixar canaletas e trilhos em painel.
Atividade Prática 11 - Fixar componentes com parafuso - Para esta atividade iremos fixar os componentes com parafusos. Os componentes servem para controle e proteção de motores elétricos utilizados no painel e o trilo para fixação dos componentes. 
Este trabalho deve ser realizado com atenção e deve-se conferir o e parafuso e a posição. Os parafusos serão fixos com chaves de fenda e parafusos e chaves fixas sobre a bancada.
A folha com o procedimento de trabalho está disponível no link: Tarefa 11: Fixar com parafusos.

As operações mecânicas serão avaliadas conforme folha em anexo: 17_01_01 Avaliação de operações mecânicas de painéis elétricos.
 
© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2023.

sábado, 4 de março de 2023

Revisão 25 - Prensa-cabos

A função dos prensa-cabos é prender o cabo elétrico que sai de um painel para um motor ou uma válvula.
Figura 1 - Prensa Cabos
Os prensa-cabos são fabricados em diversas medidas para atender os variados diâmetros dos cabos elétricos.
O procedimento de instalação de prensa-cabos consiste em:
a) selecionar o prensa-cabo que se vai utilizar, de acordo com o diâmetro do cabo que vai prender;
b) consultar o catálogo do fabricante para identificar o diâmetro do furo a ser feito no painel;
c) selecionar a serra-copo mais adequada para a furação;
d) fazer o furo e fixar o prensa-cabo.
As dimensões de prensa cabos podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 17_09_01 Prensa Cabos e Tampões.

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/08/2016

quinta-feira, 2 de março de 2023

Revisão 24 - Canaletas

As canaletas servem para acondicionar os condutores elétricos de forma organizada e estética em um painel de comando. São feitas de plástico PVC (cloreto de polivinila) com propriedade autoextiguível, ou seja, não propagam chamas.
Figura 01 - Dimensões de Canaletas
As canaletas podem possuir perfurações laterais transversais, destinadas à passagem dos condutores que vão para os dispositivos elétricos instalados na placa de montagem. Possuem tampa plástica que deve ser encaixada após a instalação das canaletas e condutores (fiação) do painel.
Encontramos canaletas de diversos tamanhos, com variações das medidas de largura (L) e altura (A). As larguras mais comuns, em mm, são: 15, 20, 30, 50, 60 e 80, e as alturas mais comuns, em mm, são: 20, 30, 50 e 80. Os fabricantes de canaletas combinam essas medidas formando alguns padrões e modelos, como por exemplo: canaleta de 30 mm x 50 mm (L x A).
O tamanho da canaleta são definidos em função da quantidade de condutores e de sua bitola ou secção transversal. Quanto mais condutores passando nas canaletas, ou quanto maior a bitola, maiores devem ser as canaletas.
As dimensões de canaletas podem ser consultadas no catálogo disponível no link abaixo: 14_08_010 Canaletas.pdf .
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/08/2016

quarta-feira, 1 de março de 2023

Revisão 23 - Trilhos

Os trilhos usados em painéis de comandos elétricos servem para fixar e manter os dispositivos elétricos alinhados em uma mesma posição.
Figura 01 - Trilho DIN35 ( 35 x 7,5 mm).
Eles são fabricados em material metálico, principalmente aço bicromatizado ou galvanizado. Podem também ser encontrados em alumínio ou cobre. Normalmente, são fornecidos já perfurados para facilitar a instalação, mas também há a opção de não perfurados. Os fabricantes fornecem esses trilhos em barras de geralmente 2 m de comprimento.
Você pode encontrar, basicamente, quatro padrões de trilho de fixação para a montagem de painéis: o padrão DIN 35 (que é o mais comum).
Trilho DIN é uma estrutura sobre a qual são fixados de componentes elétricos e eletrônicos em instalações especialmente de painéis elétricos, recebe esse nome devido ao padrão DIN que estabelece suas medida e especificações.

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/08/2016